A pesca está presente na vida dos homens desde os princípios, como atividade de subsistência. Com o passar do tempo, a modernização e desenvolvimento da humanidade, a relação com o meio ambiente também mudou. A pesca assumiu novos valores e passou a representar uma opção de lazer, um esporte e um segmento de mercado.
É fundamental compreender que este esporte depende primeiramente dos peixes, os grandes protagonistas, que devem ser devolvidos à água em perfeitas condições de sobrevivência, garantindo a manutenção e perpetuação das espécies. Quanto menor o tempo de permanência do peixe fora da água, maior será sua garantia de sobrevivência. É possível, no entanto, antes de realizar a soltura, retirar o anzol ou garateias do espécime capturado, fotografar seu troféu e ainda sim mantê-lo bem para voltar para água. Alguns outros cuidados devem ser tomados para garantir a integridade do animal, como por exemplo, ao manuseá-lo não se deve colocar as mãos na guelra do peixe ou tomar cuidado para que não ocorram quedas. A soltura deve ser feita preferencialmente no mesmo local da captura, observando se o peixe não está desorientado, tornando-se presa fácil para outras espécies. Em áreas com correntezas, é ideal buscar por um remanso para não obrigar o peixe a brigar com as águas rápidas estando cansado.
Um dos grandes agentes conscientizadores da modalidade pesque e solte é o guia de pesca. Além de encaminhar os pescadores em suas operações de pesca, orientam para que a soltura seja feita de forma adequada.
Estabelecendo o pesque e solte como regra, os peixes fisgados terão a oportunidade de continuar se desenvolvendo, mantendo o ciclo natural e a garantia de preservação do meio ambiente, além da prosperidade da pesca esportiva.
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